A Republic of Mozambique Pipeline Investments Company (ROMPCO) está a reforçar a segurança energética, impulsionando o crescimento industrial e promovendo a cooperação transfronteiriça entre Moçambique e a África do Sul através do seu modelo de parceria público-privada.

Operando o Gasoduto Moçambique-Secunda (MSP), com 865 km de extensão, a ROMPCO transporta gás natural dos campos de Pande e Temane, em Moçambique, para os polos industriais da África do Sul, incluindo a central de Secunda da Sasol, abastecendo cerca de 700 utilizadores comerciais e industriais. “A nossa missão é garantir um fornecimento de gás natural estável e ambientalmente seguro em toda a região”, afirmou Luis Gudo, Gestor Técnico.

O gás natural do MSP apoia indústrias como a petroquímica, a indústria transformadora, a mineração e a produção de energia, reduzindo a dependência do carvão e promovendo as metas de descarbonização. As melhorias nas infraestruturas e a monitorização avançada melhoraram a capacidade e a fiabilidade, reforçando a resiliência do fornecimento. As operações da ROMPCO geram benefícios socioeconómicos através da contratação local, criação de emprego, formação técnica e integração de pequenas e médias empresas na cadeia de valor do gás. A empresa investe em escolas, unidades de saúde e iniciativas de diversidade de gênero nas comunidades anfitriãs.

Posicionando o gás natural como um “combustível de transição” na transição energética da região, a ROMPCO está modernizando sistemas, explorando a integração de energias renováveis e permitindo que usuários industriais reduzam as emissões em até 50% em comparação com o carvão. O MSP também facilita projetos de conversão de gás em energia para estabilizar o fornecimento de eletricidade em áreas afetadas por cortes de carga. Uma parceria trilateral entre a CMG de Moçambique, a iGas da África do Sul e a Sasol, a ROMPCO é considerada um modelo de cooperação energética regional. Investimentos em estações de compressão e novos pontos de descarga aumentaram a capacidade do gasoduto e expandiram o acesso para as comunidades locais. A empresa se envolve ativamente com governos, comunidades e o setor privado para promover o desenvolvimento de habilidades e a atividade econômica.

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Olhando para o futuro, a ROMPCO pretende integrar gás natural liquefeito regaseificado (R-GNL) do terminal da Matola para compensar o declínio das reservas, expandir a capacidade de 212 para 400 petajoules por ano e fortalecer sua presença com um novo escritório em Maputo. “Estamos posicionando a ROMPCO como líder em transição energética, integração econômica e desenvolvimento comunitário. Com crescimento sustentável, inovação e colaboração, estamos ajudando a moldar o futuro energético da África Austral”, concluiu Gudo.

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