A Finlândia emergiu como a jurisdição mais atraente do mundo para investimentos em mineração, reconquistando o primeiro lugar na Pesquisa Anual de Empresas de Mineração de 2025 do Instituto Fraser. A ascensão do país nórdico do 16º lugar no ano passado sinaliza uma mudança na confiança dos investidores globais em direção a jurisdições estáveis e bem governadas.
O relatório do Instituto Fraser, que avalia o potencial mineral e as políticas governamentais, destaca o forte desempenho dos Estados Unidos. Nevada manteve o segundo lugar pelo segundo ano consecutivo, enquanto o Alasca subiu para o top três. No geral, quatro estados americanos — incluindo Wyoming e Arizona — ficaram entre os dez primeiros, ressaltando o apelo duradouro do país para investimentos em recursos.
No Canadá, Saskatchewan liderou mais uma vez, ocupando o sétimo lugar globalmente e mantendo sua posição entre os dez principais destinos em seis dos últimos sete anos. A província é altamente conceituada por sua estrutura política, que a colocou entre os três primeiros lugares globais apenas em fatores políticos. No entanto, outras províncias canadenses enfrentaram desafios. A Colúmbia Britânica, um importante polo de mineração, continuou a apresentar desempenho inferior em termos de políticas devido a preocupações dos investidores com reivindicações de terras, regulamentações ambientais e incerteza regulatória.
A Austrália, apesar de sua significativa riqueza mineral, não conseguiu entrar no top 10, com sua jurisdição mais bem classificada, a Austrália Ocidental, ficando em 17º lugar.
Enquanto isso, Botsuana, o país africano com melhor desempenho, viu sua classificação geral cair de 15º para 20º no ano passado. Embora sua classificação em políticas públicas permaneça forte, em 14º lugar, um declínio notável na percepção dos investidores — impulsionado por crescentes preocupações com duplicação regulatória e segurança — sugere crescente inquietação.
Na parte inferior da lista, a Etiópia foi classificada como a jurisdição menos atrativa para investimentos em mineração, seguida por Suriname e Níger. Outros países entre os dez últimos incluem Moçambique e Bolívia. Os resultados da pesquisa reforçam a ideia de que um ambiente regulatório estável e transparente é tão crucial quanto o potencial mineral para atrair capital global.





















