A empresa JSPL Mozambique Minerais mantém o terminal de carvão de Moatize em funcionamento não obstante uma decisão do Tribunal Judicial de Tete no sentido do seu encerramento, noticiou a Rádio Moçambique.

A estação emissora adiantou que a empresa, subsidiária do grupo Jindal África, por sua vez controlado pelo conglomerado indiano Jindal Steel and Power Ltd (JSPL), informou através de um porta-voz precisar de tempo para se pronunciar sobre a decisão judicial.

As pessoas cujas casas ficam próximas do porto seco queixam-se de problemas de saúde e de outro tipo provocados pela poluição causada pelo terminal de carvão, onde é depositado o minério que é extraído em Chirondzi, de onde segue de comboio para o porto da Beira.

A JSPL Mozambique Minerais retomou dia 1 de Outubro de 2016 a extracção de carvão atendendo ao facto de o preço do carvão de coque ou metalúrgico ter registado desde Agosto um aumento de mais de 150%.

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As operações na mina de carvão do grupo em Moçambique, adquirida em 2011, haviam sido suspensas no início do ano devido à queda continuada do preço do carvão, tanto de coque como térmico, que forçou acções semelhantes por parte de outros grupos mineiros.

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